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DESTAQUE

A HISTORIA DA ACADEMIA E DO ESPORTE EM PASSO FUNDO

quinta-feira, 18 de junho de 2015

RETORNO PARA A EMPRESA NOVAMENTE FRUSTRADO

Hoje 18/05/2015 uma nova tentativa de retorno para a empresa foi frustrada em decorrência de permanecerem os mesmos politicos no quadro de cargos de confiança da codepas, os politicos aliados aos integrantes da executiva do novo sindicato que idealizei e atuei com participação ativa dos funcionarios das empresas de onibus coletivo urbano de Passo Fundo.

Enquanto isso o tribunal de justiça do estado do rio grande do sul fica empurrando para o supremo a jurisdição do processo. E a justiça federal empurra para o estado.

Desde o meu afastamento irregular venho informando a todos de que o meu problema de nascença não é considerado como deficiencia pelo INSS.

Acredito que em 2016 deve sair a sentença informando que a responsabilidade é da empresa codepas, visto que perante a lei interna do INSS não existe problema de saude.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

SONHADA QUERENCIA

Queria que, de repente, tudo fosse diferente,
da vida que tenho aqui, da cidade ir me embora,
Viver a vida de outrora, dos meus tempos de guri..

Queria que a minha casa fosse um ranchito campeiro,
Amigos, gente chegando,
E no fogão , um braseiro,
A carne gorda pingando, na festança do assado,
E a gaita velha tocando um chote bem compassado..

Que os espigões que nos cercam,
Fossem Umbus p'ro aconchego
Dos gaudérios assoleados, descansando nos pelegos,

Que buzinas, telefones, ruídos que nos consomem,
Martirizando a existencia,
Fossem passaros cantores, nativos,
anunciadores de uma sonhada querencia,

Queria que, de repente, tudo fosse diferente,
da vida que tenho aqui,
Da cidade ir-me embora, viver a vida de outrora,
dos meus tempos de guri.

A cambona no costado, do forte calor do fogo,
no terreiro o eterno jogo do sol nascendo e se pondo...
De mão em mão o porongo, no apojo do mate amargo..
Um cusco junto comigo,
Olfateando p/ churrasco...
Ouvindo o bater dos cascos, de alguém que ao longe se vai ...
Pisando o treval maduro, das barrancas do Uruguay ..

Queria que, de repente, tudo fosse diferente,
Da vida que tenho aqui, da cidade ir-me embora,
Viver a vida de outrora, dos meus tempos de guri ...



Texto gentilmente cedido por Beto Coelho


VERTENTES DO MEU RIO

Vergo a terra,
verte água cristalina.
O sol, de relance, ilumina
as folhas ainda molhadas
pelo sereno da madrugada,
fazendo um leve balanço,
marcando o traço
d'águas passadas.

o mundo não pára,
segue adiante meu rio,
pra tentar o desafio
de chegar à beira mar,
sem ninguém te maltratar.
Depois do meu chimarrão,
vais cruzar o meu chão
e já não posso te cuidar.

Espelhe, meu rio,
as mentes dos homens,
que aos poucos te consomem.
Faça brotar uma nova consciência,
pois o fim de tua existência,
no campo ou na cidade,
é o fim da humanidade,
que nega a tua importância.

Nas enchentes,
Teus ideais libertários,
lavam os campos lendários,
vencendo as margens
que o reprimem.
E os homens que se eximem
de respeitar tua natureza,
teus encantos e tua riqueza
e na ganância se comprimem.

Por fim, prometo, meu rio,
preservar as tuas matas,
tuas curvas, tuas cascatas.
E só faço um pedido, meu rio:
não deixes teu leito vazio,
tenha sempre água pra gente,
também irrigue a semente
de um orgânico Brasil.


AUTOR: Valdorion Klein