Segundo reportagem veiculada no portal Veja São Paulo, nos últimos três anos, surgiram mais de cinquenta empreendimentos residenciais e comerciais que oferecem serviços a quem pedala. O movimento ficou mais acelerado a partir de 2012, quando foi aprovada uma lei municipal que obriga as construtoras a incluir bicicletários em seus projetos.
O bikesharing também é outra tendência de mercado. Nesta opção, o próprio edifício emprestará os veículos aos moradores. “O custo será incluído no condomínio, e cada usuário terá uma senha para controle”, explica na publicação Tomás Martins, dono da Compartibike, empresa especializada na instalação do serviço.
Segundo portal Ciclocidade, foi sancionado no início de dezembro, uma lei que obriga os estacionamentos dos novos empreendimentos comerciais e residenciais a reservar vagas para bicicletas. Hoje, a cidade conta com 500 mil ciclistas, considerando os que usam bicicletas no mínimo uma vez por semana nas vias urbanas.
Nos prédios comerciais, a tendência é a instalação de vestiários, a fim de que os funcionários possam ir ao trabalho em duas rodas e tomar banho antes do expediente. Um dos pioneiros na iniciativa é o Banco Itaú, que há dois meses disponibiliza chuveiros dentro de contêineres no térreo de sua sede na Avenida Brigadeiro Luís Antônio.