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DESTAQUE

A HISTORIA DA ACADEMIA E DO ESPORTE EM PASSO FUNDO

quarta-feira, 28 de março de 2012

Ser Chefe Esta no DNA de Uma Minoria Minoritária

CHEFE, etimologicamente, é aquele que está à cabeça ou, melhor ainda, aquele que   é   a   cabeça. A cabeça é que vê, pensa, promove a acção no interesse comum de todo o corpo.

Chefe é aquele que sabe, o que quer, e realiza, e também aquele que faz saber, querer e realizar.

Chefe é aquele que, sabendo, o que quer, sabe também proporcionar o esforço ao efeito que pretende obter.

Não se é chefe senão na medida em que se é capaz de fazer partilhar a qualquer grupo o ideal que se vive, levando-o a realizá-lo através de todos os obstáculos.

Decidir não custa nada; o que importa é que as decisões se volvam em ação; daí o concluir-se que para se ser chefe não basta mandar, mas há que saber escolher os homens de ação, educá-los, animá-los, ampará-los, "controlá-los".

Quando surge a hora das decisões que se hão-de tomar, das responsabilidades que se vão assumir, dos sacrifícios que se têm de suportar, onde descobrir os obreiros destas temerárias empresas, senão em naturezas superiores, impregnadas da vontade de vencer, que vêem com nitidez os únicos meios que conduzem à vitória, e que têm coragem para arriscar tudo.

Compreende-se bem o sentido e a grandeza do nome "Chefe". Chefe é aquele que sabe fazer-se obedecer e ao mesmo tempo fazer-se amar. Não é aquele que impõe; mas aquele que se impõe. Para comandar homens, há que saber dar-se.

Ser chefe não é somente fazer uma obra: é sobretudo fazer homens, conquistá-los, uni-los; amá-los e ser amado por eles. Saint-Exupéry, em "Terre des Hommes", diz: "A grandeza duma função está talvez, antes de tudo, em unir os homens". A asserção é particularmente verdadeira, quando aplicada à função do chefe.

O chefe é mais que presidente. Este é por definição não um homem de pé, mas um senhor sentado que arbitra as opiniões daqueles a quem preside e consegue uma maioria preponderante. Pode ser hábil, influente; todavia, não comanda, não se trata dum chefe.

Ser chefe não consiste em dar provas de vigor, de eloquência, de audácia ou de habilidade. Ser chefe não consiste de maneira nenhuma em reunir à sua volta adesões sentimentais ou interesses. Ser chefe consiste essencialmente em saber como levar os homens a trabalhar em conjunto, em reconhecer e utilizar pelo melhor os recursos de cada um, em indicar o lugar em que este ou aquele possa render mais, em dar a todos o sentido da sua solidariedade e da sua igualdade perante a tarefa que lhes está confiada nos diferentes postos dum mesmo grupo.

O chefe não se define por sinais externos, mas por uma missão própria. Antes de tudo, chefe é aquele que tem encargo de outros.

Conhecer o homem em geral, os seus homens em particular, e a fundo os seus subordinados directos; conhecer de modo exacto os seus compromissos e respeitá-los; lembrar-se de que, na acção, actua sobre vontades e não sobre engrenagens; abrir, por consequência, horizontes largos à sua iniciativa; obter deste modo a docilidade, o zelo, o ardor em vez da passividade indiferente e mecânica; preferir à violência a disciplina voluntária; manter a subordinação dos interesses particulares ao interesse geral; levar sem desânimo as tendências centrífugas a uma coordenação fecunda - tal é a função essencial do chefe, para a qual se torna necessário e insubstituível.

O homem é um ser social, e a liberdade individual deve ser canalizada e disciplinada para o bem geral. Mas seria imprudente deixar à razão de cada membro da sociedade o cuidado de determinar o que o bem geral reclama dele, e ainda menos deixar apenas à sua boa vontade o cuidado de conformar com esse bem geral a sua conduta.

O chefe não é mais do que o mandatário do bem comum - daquele bem comum que deve interpretar, defender e realizar, ao serviço do interesse superior da comunidade e, portanto, finalmente, da pessoa de cada um.

O verdadeiro chefe reconhece-se por este sinal: basta a sua presença para levar os homens que dirige a entregarem-se por si próprios ao serviço da causa comum. Substitua-se "presença" por "lembrança", e teremos os grandes chefes.

FABIANE IMÓVEIS CONSULTORIA AMBIENTAL

Consultoria Ambiental


  • Licenciamento Ambiental
  • EVA - Estudos de Viabilidade Ambiental
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licenciamento ambiental


É uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97.

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O treinamento em meio ambiente tem como objetivo, aprofundar a informação técnica de uma pessoa ou departamento, e ampliar sua consciência pela necessidade de manutenção da sustentabilidade.

Os cursos e treinamentos em meio ambiente (workshops, palestras, seminários), podem ser voltados a colaboradores e a comunidade envolvida com o empreendimento, e são ferramentas imprescindíveis à alteração de culturas e paradigmas, por exemplo, conseguir o engajamento de todo corpo produtivo com as boas práticas ambientais, minimizando os desperdícios, melhorando a imagem corporativa, entre outros.

A Fabiane Imóveis oferece cursos de treinamento em meio ambiente In-Company e para grupos, desenvolvidos conforme a necessidade, de cada companhia ou grupo, e com os temas mais apropriados, voltados à gestão ambiental, sustentabilidade, questões técnicas, práticas sustentáveis na empresa, manejo ambiental responsável, etc,

Gestão Ambiental


Defendemos as práticas da Gestão Ambiental que garantam sempre à melhoria da sustentabilidade empresarial. É fundamental, portanto, que periodicamente as empresas realizem uma auditoria de acompanhamento da gestão ambiental, de forma a avaliar os progressos realizados, e detectar possíveis falhas e oportunidades de melhoria.

Quando eventuais vulnerabilidades são identificadas na gestão ambiental, é necessário tomar atitudes que abordem estas falhas de modo a sanar a questão, considerando sempre as implicações de curto, médio e longo prazo. Daí a importância do acompanhamento constante da gestão ambiental.


PROJETO PLANALTO VIVO


Somos Gestores e Patrocinadores deste trabalho que desde 1986 vem revegetando e rearborizando o municipio de Passo Fundo, Garantindo assim a preservação dos Recursos Hidricos, de todos os municipios que estão inseridos nas Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí e do Rio Passo Fundo.

O PROJETO PLANALTO VIVO,
é um dos trabalhos de recuperação ambiental mais antigos na região Norte do Estado, e até mesmo do Rio Grande do Sul, e tem como seu principal objetivo garantir a qualidade de vida da população,

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Projeto Planalto Vivo

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Sala 01, Edificio Felicia Figueira, Bairro Petrópolis, Passo Fundo, RS.
Sede Própria.



terça-feira, 27 de março de 2012

Manual do Cadastro Técnico Federal

CODCATEGORIADESCRICAOGRAU
21-4Atividades diversasAnálises laboratoriaisSem
21-5Atividades diversasExperimentação com agroquímicosSem
21-1Atividades diversasreparação de aparelhos de refrigeraçãoSem
21-2Atividades diversasreparação de maquinas, aparelhos e equipamentosSem
21-3Atividades diversasusuários de substâncias controladas pelo Protocolo de MontrealSem
1-2Extração e Tratamento de Mineraislavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamentoAlto
1-4Extração e Tratamento de Mineraislavra garimpeiraAlto
1-3Extração e Tratamento de Mineraislavra subterrânea com ou sem beneficiamentoAlto
1-5Extração e Tratamento de Mineraisperfuração de poços e produção de petróleo e gás naturalAlto
1-1Extração e Tratamento de Mineraispesquisa mineral com guia de utilizaçãoAlto
23-4Gerenciador de ProjetoAtividades Nucleares e/ou RadioativasSem
23-6Gerenciador de ProjetoDutoSem
23-13Gerenciador de ProjetoEmpreendimento MilitarSem
23-14Gerenciador de ProjetoExploração e Produção de Petróleo Off ShoreSem
23-8Gerenciador de ProjetoFerroviaSem
23-9Gerenciador de ProjetoHidroviaSem
23-5Gerenciador de ProjetoLinha de TransmissãoSem
23-12Gerenciador de ProjetoMineraçãoSem
23-15Gerenciador de ProjetoOutras AtividadesSem
23-2Gerenciador de ProjetoPequena Central HidroelétricaSem
23-10Gerenciador de ProjetoPonteSem
23-11Gerenciador de ProjetoPortoSem
23-7Gerenciador de ProjetoRodoviaSem
23-1Gerenciador de ProjetoUsina HidroelétricaSem
23-3Gerenciador de ProjetoUsina TermoelétricaSem
9-1Indústria de Borrachabeneficiamento de borracha natural.Pequeno
9-2Indústria de Borrachafabricação de câmara de ar, fabricação e recondicionamento de pneumáticos.Pequeno
9-4Indústria de Borrachafabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha, inclusive látex.Pequeno
9-3Indústria de Borrachafabricação de laminados e fios de borracha.Pequeno
10-2Indústria de Couros e Pelescurtimento e outras preparações de couros e peles.Alto
10-3Indústria de Couros e Pelesfabricação de artefatos diversos de couros e pelesAlto
10-4Indústria de Couros e Pelesfabricação de cola animal.Alto
10-1Indústria de Couros e Pelessecagem e salga de couros e pelesAlto
7-3Indústria de Madeirafabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensadaMédio
7-4Indústria de Madeirafabricação de estruturas de madeira e de móveis.Médio
7-2Indústria de Madeirapreservação de madeiraMédio
7-1Indústria de Madeiraserraria e desdobramento de madeira.Médio
7-6Indústria de Madeirausina de preservação de madeira piloto (pesquisa).Médio
7-7Indústria de Madeirausina de preservação de madeira sem pressão.Médio
7-5Indústria de Madeirausina de preservação de madeira sob pressão.Médio
6-2Indústria de Material de Transportefabricação e montagem de aeronaves.Médio
6-1Indústria de Material de Transportefabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios.Médio
6-3Indústria de Material de Transportefabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes.Médio
5-3Indústria de material Elétrico, Eletrônico e Comunicaçõesfabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos.Médio
5-2Indústria de material Elétrico, Eletrônico e Comunicaçõesfabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática.Médio
5-1Indústria de material Elétrico, Eletrônico e Comunicaçõesfabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores.Médio
8-3Indústria de Papel e Celulosefabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada.Alto
8-1Indústria de Papel e Celulosefabricação de celulose e pasta mecânica.Alto
8-2Indústria de Papel e Celulosefabricação de papel e papelão.Alto
16-5Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasbeneficiamento e industrialização de leite e derivadosMédio
16-1Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasbeneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentaresMédio
16-14Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de bebidas alcoólicasMédio
16-13Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de bebidas não-alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação e águas mineraisMédio
16-12Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de cervejas, chopes e maltesMédio
16-3Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de conservasMédio
16-9Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de fermentos e levedurasMédio
16-10Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animaisMédio
16-11Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação de vinhos e vinagreMédio
16-6Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasfabricação e refinação de açúcarMédio
16-2Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasmatadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animalMédio
16-4Indústria de Produtos Alimentares e Bebidaspreparação de pescados e fabricação de conservas de pescadosMédio
16-8Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasprodução de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentaçãoMédio
16-7Indústria de Produtos Alimentares e Bebidasrefino e preparação de óleo e gorduras vegetaisMédio
12-2Indústria de Produtos de Matéria Plástica.fabricação de artefatos de material plástico.Pequeno
12-1Indústria de Produtos de Matéria Plástica.fabricação de laminados plásticos.Pequeno
2-1Indústria de Produtos Minerais Não Metálicosbeneficiamento de minerais não metálicos, não associados a extraçãoMédio
2-2Indústria de Produtos Minerais Não Metálicosfabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto, vidro e similaresMédio
13-1Indústria do Fumofabricação de cigarros, charutos, cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento do fumo.Médio
4-1Indústria Mecânicafabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico ou de superfície.Médio
3-1Indústria Metalúrgicafabricação de aço e de produtos siderúrgicosAlto
3-10Indústria Metalúrgicafabricação de artefatos de ferro, aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastiaAlto
3-9Indústria Metalúrgicafabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.Alto
3-7Indústria Metalúrgicametalurgia de metais preciosos.Alto
3-8Indústria Metalúrgicametalurgia do pó, inclusive peças moldadas.Alto
3-3Indústria Metalúrgicametalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro.Alto
3-2Indústria Metalúrgicaprodução de fundidos de ferro e aço, forjados, arames, relaminados com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.Alto
3-4Indústria Metalúrgicaprodução de laminados, ligas, artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.Alto
3-6Indústria Metalúrgicaprodução de soldas e anodos.Alto
3-5Indústria Metalúrgicarelaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligasAlto
3-11Indústria Metalúrgicatêmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície.Alto
3-12Indústria Metalúrgicausuário de mercúrio metálico - metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro.Alto
15-3Indústria Químicafabricação de combustíveis não derivados de petróleoAlto
15-8Indústria Químicafabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticosAlto
15-11Indústria Químicafabricação de fertilizantes e agroquímicosAlto
15-14Indústria Químicafabricação de perfumarias e cosméticosAlto
15-6Indústria Químicafabricação de pólvora, explosivos, detonantes, munição para caça e esporto, fósforo de Segurança e artigos pirotécnicosAlto
15-9Indústria Químicafabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidasAlto
15-17Indústria Químicafabricação de preservativos de madeirasAlto
15-18Indústria Químicafabricação de produtos derivados do processamento de petróleo - Res. Conama No. 362/2005Alto
15-2Indústria Químicafabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeiraAlto
15-16Indústria Químicafabricação de produtos e substânicas controlados pelo Protocolo de MontrealAlto
15-12Indústria Químicafabricação de produtos farmacêuticos e veterináriosAlto
15-5Indústria Químicafabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e  látex sintéticosAlto
15-13Indústria Químicafabricação de sabões, detergentes e velasAlto
15-10Indústria Químicafabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantesAlto
15-15Indústria Químicaprodução de álcool etílico, metanol e similares.Alto
15-19Indústria Químicaprodução de óleos - Res. Conama No. 362/2005Alto
15-4Indústria Químicaprodução de óleos, gorduras, ceras, vegetais e animais, óleos essenciais, vegetais e produtos similares, da destilação da madeiraAlto
15-1Indústria Químicaprodução de substâncias e fabricação de produtos químicosAlto
15-7Indústria Químicarecuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animaisAlto
11-1Indústria Têxtil, de Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidosbeneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos.Médio
11-4Indústria Têxtil, de Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidosfabricação de calçados e componentes para calçados.Médio
11-2Indústria Têxtil, de Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidosfabricação e acabamento de fios e tecidosMédio
11-3Indústria Têxtil, de Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidostingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de tecidosMédio
14-2Indústrias Diversasusinas de produção de asfalto.Pequeno
14-1Indústrias Diversasusinas de produção de concreto.Pequeno
99-2Moto-serras - Lei 7803/89comerciante de moto-serras.Sem
99-1Moto-serras - Lei 7803/89proprietário de moto-serras.Sem
22-5Obras civisabertura de barras, embocaduras e canaisSem
22-2Obras civisconstrução de barragens e diquesSem
22-3Obras civisconstrução de canais para drenagemSem
22-7Obras civisconstrução de obras de arteSem
22-8Obras civisoutras construçõesSem
22-4Obras civisretificação de curso de águaSem
22-1Obras civisrodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanosSem
22-6Obras civistransposição de bacias hidrográficasSem
17-4Serviços de Utilidadedestinação de resíduos de esgotos sanitários e de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossasMédio
17-3Serviços de Utilidadedisposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens; usadas e de serviço de saúde e similaresMédio
17-5Serviços de Utilidadedragagem e derrocamentos em corpos d¿águaMédio
17-8Serviços de Utilidadeestações de tratamento de águaSem
17-10Serviços de Utilidadegeração de energia hidrelétricaSem
17-7Serviços de Utilidadeinterceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitárioSem
17-1Serviços de Utilidadeprodução de energia termoelétrica;.Médio
17-6Serviços de Utilidaderecuperação de áreas contaminadas ou degradadasMédio
17-9Serviços de Utilidadetransmissão de energia elétricaSem
17-2Serviços de Utilidadetratamento e destinação de resíduos industriaisMédio
18-6Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciocomércio de combustíveis, derivados de petróleoAlto
18-10Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciocomércio de produtos e substancias controladas pelo Protocolo de MontrealAlto
18-8Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciocomércio de produtos perigosos-mercúrio metálicoAlto
18-7Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciocomércio de produtos químicos e produtos perigososAlto
18-13Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciocomércio de produtos químicos e produtos perigosos - Res. Conama No. 362/2005Alto
18-5Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciodepósitos de produtos químicos e produtos perigososAlto
18-3Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciomarinas, portos e aeroportosAlto
18-4Transporte, Terminais, Depósitos e Comércioterminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicosAlto
18-11Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciotransportador de produtos florestaisSem
18-1Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciotransporte de cargas perigosasAlto
18-14Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciotransporte de cargas perigosas - Res. Conama No. 362/2005Alto
18-15Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciotransporte ferroviárioSem
18-2Transporte, Terminais, Depósitos e Comérciotransporte por dutosAlto
19-1Turismocomplexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos.Pequeno
20-17Uso de Recursos Naturaisatividade agrícola e pecuáriaSem
20-10Uso de Recursos Naturaiscentro de triagem da fauna silvestreSem
20-24Uso de Recursos Naturaiscomercialização de fauna silvestre nativa e exótica, partes produtos e subprodutosMédio
20-9Uso de Recursos Naturaisconsumidor de madeira, lenha ou carvão vegetalSem
20-23Uso de Recursos Naturaiscriação comercial de fauna silvestre nativa e exóticaMédio
20-14Uso de Recursos Naturaiscriador com fins científicos de fauna silvestre nativa e exóticaSem
20-11Uso de Recursos Naturaiscriador conservacionista de fauna silvestre nativaSem
20-13Uso de Recursos Naturaiscriador de passeriformes silvestres nativosSem
20-2Uso de Recursos Naturaisexploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestaisMédio
20-16Uso de Recursos Naturaisfederações, associações e clubesSem
20-21Uso de Recursos Naturaisimportação ou exportação de fauna nativa brasileiraMédio
20-22Uso de Recursos Naturaisimportação ou exportação de flora nativa brasileiraMédio
20-15Uso de Recursos Naturaisimportador ou exportador de fauna silvestre exóticaSem
20-26Uso de Recursos Naturaisintrodução de espécies exóticasMédio
20-20Uso de Recursos Naturaisintrodução de espécies geneticamente modificadas (conama 305)Médio
20-25Uso de Recursos Naturaisjardim zoológicoMédio
20-28Uso de Recursos Naturaismanejo de fauna exótica invasoraSem
20-29Uso de Recursos Naturaismanejo de fauna nativa em desequilibrioSem
20-6Uso de Recursos Naturaismanejo de recursos aquáticos vivosMédio
20-30Uso de Recursos Naturaismanejo
de fauna sinantrópica
Sem
20-12Uso de Recursos Naturaismantenedor de fauna silvestre exóticaSem
20-27Uso de Recursos Naturaispescador amadorSem
20-18Uso de Recursos Naturaisprojetos de assentamento colonizaçãoSem
20-19Uso de Recursos Naturaispromoção de eventos esportivos de pesca amadoraSem
20-1Uso de Recursos NaturaissilviculturaMédio
20-8Uso de Recursos Naturaisutilização da diversidade biológica pela biotecnologiaMédio
20-5Uso de Recursos Naturaisutilização do patrimônio genético naturalMédio
98-2Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasComerciante de Pneus e similaresSem
98-4Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasImportador de Baterias para comercialização de forma direta ou indiretaAlto
98-6Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasImportador de Baterias para uso próprioSem
98-1Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasImportador de Pneus e similaresSem
98-5Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasImportador de Veículos  para uso próprioSem
98-3Veículos Automotores - Pneus - Pilhas e BateriasImportador de Veículos Automotores - fins comerciaisAlto


sábado, 24 de março de 2012

FACULDADE PORTAL RECEBE CERTIFICADO DE DESTAQUE DO COOPERATIVISMO GAÚCHO

Evento premia entidades de destaque no cooperativismo gaúcho em 2010
Diversas comitivas de representantes de cooperativas gaúchas lotam o teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, no evento "Cooperativismo: o sucesso da cooperação". O ato, promovido pelo Gabinete da Presidência da AL em parceria com o sistema OCERGS, iniciou às 10h30 e agracia 41 entidades que se destacaram no ano de 2010 no segmento de cooperativismo no Rio Grande do Sul.

Na cerimônia de abertura o presidente do Parlamento, deputado Giovani Cherini (PDT) foi enfático ao dizer que "sem cooperação não há sociedade". Cherini destacou que 60% dos gaúchos estão ligados ao cooperativismo. Também destacou a campanha publicitária institucional divulgada pela Assembleia em vários meios de comunicação, com o objetivo de ampliar a consciência do cooperativismo entre os gaúchos. "Esta é uma grande contribuição para o futuro do Rio Grande do Sul, para nossos filhos. Os elos da cooperação são os elos da família, da pacificação, da harmonia".

O presidente do sistema OCERGS, Vergilio Perius, destacou a atuação da Assembleia Legislativa na promoção do cooperativismo. Ele apontou que há 2 milhões de pessoas associadas em cooperativas e mais de 6 milhões de gaúchos ligados à cooperação. "Temos vários segmentos de destaque no cooperativismo gaúcho, como a alta tecnologia e a inclusão social; na saúde temos a construção de sete hospitais. O cooperativismo valoriza o homem do campo e o trabalhador que produzem os alimentos, os produtos e as riquezas do Estado".

Telhado Ecologicamente Correto

Reprodução
Reprodução
Os telhados verdes não combinam diretamente com o sistema de painéis fotovoltaicos. Isso porque a ação do calor sobre a tensão é um fator negativo na produção de energia em dias muito quentes. Porém, a Green Roof Technology, consultora e designer de tecnologia verde moderna, desenvolveu um método de sistema integrado sem penetração solar e extensa cobertura verde da América do Norte.



A ideia é unir um Telhado Verde com os painéis para amenizar o impacto. As plantas ajudam a manter a cobertura dos edifícios fria e a manejar as águas, ou seja, elas evaporam e deixam o ambiente em torno dos painéis mais frio. Isso permite o melhor funcionamento das placas que captam a energia do sol.

A empresa combinou a produção de energia do teto solar com os benefícios do telhado verde, que, por exemplo, sequestram carbono da atmosfera e ajudam a desviar a poeira, o que facilita a manutenção das placas.




O sistema é instalado nos telhados de forma que a água de chuvas seja canalizada para baixo dos painéis, regando diretamente as plantas. Esse é um ótimo investimento para quem busca preservação do meio ambiente e, claro, diminuir a conta de luz. (As informações são da Ecotelhado)

A ORIGEM DA CIDADE DE SANTA MARIA NA VERSÃO INDIGENA

membuí era a filha do cacique de uma tribo de índios que vivia em terras onde, nos tempos atuais, se localiza a cidade de Santa Maria.
Como a indiazinha havia nascido quando sua mãe tomava banho de riacho, seu batismo não poderia ter sido mais apropriado. Recebeu um nome que significa "filha das águas".
Mais do que primogênita do cacique, Imembuí também era a mais bonita de todas as índias da tribo. E por isso era disputada, desejada, galanteada e procurada pelos guerreiros. A bela, no entanto, não dava importância a nenhum deles. Desconversava, se fazia de desentendida, deixava todos sem eira nem beira. Entre os desprezados, o que mais sofria era Acangatu, por quem Imembuí nutria uma profunda amizade, mas sem corresponder-lhe na paixão.
Em questões de amor, Imembuí alimentava o sonho de se apaixonar por alguém diferente. E o destino em breve se encarregaria de trazer esse alguém.
Para desespero dos covardes e alegria daqueles que ansiavam por provar seu valor no campo de batalha, volta e meia as tribos que viviam nesses pagos tinham de lutar contra os bandeirantes, que desciam lá de São Paulo em busca de índios para capturá-los e vendê-los como escravos. Eram peleias ferozes, nas quais os brancos empunhavam espadas e armas de fogo contra as flechas e as lanças dos índios. Os nativos quase sempre acabavam levando o pior.
Numa dessas lutas, no entanto, Tupã resolveu dar uma ajuda aos seus protegidos.
Já experientes nesse tipo de combate, os guerreiros da tribo de Imembuí conseguiram sobrepujar os invasores brancos. Acangatu foi um dos que mais se destacaram na luta, matando e ferindo os inimigos, salvando e inspirando os do seu lado. Voltou para a aldeia celebrado como um grande guerreiro, o sucessor natural do cacique. Imembuí nem reparou, não disse uma palavra sequer, ferindo ainda mais o coração de Acangatu.
Com a supremacia naquela batalha, os índios conseguiram fazer um prisioneiro, que foi levado para a aldeia com muita festa, símbolo da vitória dos guaranis sobre o homem branco.
Mas aí surgiu uma questão: o que fazer com o capturado?
Primeiro alguém se encarregou de dar-lhe um nome: Moroti, que em guarani serve para chamar tudo o que tem a cor branca. A tribo não era de canibais, assim a única coisa que restava fazer com Moroti, depois da batalha era deixá-lo preso, uma especie de troféu em exposição, enquanto não se decidia o que fazer com ele.
Não demorou muito para que Imembuí passasse a mostrar interesse por Moroti. Ele era diferente dos qüeras de sua tribo: tinha pele alva, olhos claros, modos e roupas distintas, além de falar unm língua estranha. Tanta diferença acabou atraindo a indiazinha, que até aquele momento nunca sentira atração por alguém.
Moroti logo reparou que vinha sendo observado com especial atenção por Imembuí. Seu destino era incerto, amanhã ou depois os índios poderiam decidir matá-lo sob qualquer pretexto.
E assim, em meio às dúvidas do que viria acontecer ao prisioneiro branco, os dois jovens começaram a se apaixonar, discretamente. Trocavam sorrisos, sandações, um que outro olhar maroto de revesgueio, cheio de intenções por detrás.
Logo Imembuí já estava servindo comidas especiais para Moroti, que agradecido saboreava as iguarias e fazia cara de satisfeito. Aos poucos o branco entendendo a língua dos índios e já podia se envolver em longas conversas com Imembuí, que ia lhe ensinando os costumes e as tradições da tribo.
Quem não gostou nada dessa história de namoro foi o rejeitado Acangatu. Quando descobrìu o que estava acontecendo, recorreu ao conselho da tribo, exigindo providências. Se Imembuí não podia ser de ninguém do seu povo, e muito menos dele próprio, que Moroti fosse morto por seu atrevimento.
Os anciões e o pajé respeitavam muito Acangatu por sua valentia na guerra e sua liderança entre os índios. Decidiram, então, que o prisioneiro branco deveria morrer.
Ao saber da sentença, Imembuí correu ao seu pai e cacique, desesperada.
- Meu pai, por favor, não mate Moroti!
- Filha, as leis da tribo são severas. Não pode ser permitido um amor impuro entre um prisioneiro branco e a filha do chefe.
- Pois então liberte Morori. Nós nos amamos.
- Libertá-lo para que ele fuja e traga mais brancos como ele para destruir nossa aldeia?
- Não. Moroti é um dos nossos agora. Liberte-o para que ele se case comigo.
As intenções de Moroti pegaram o cacique de surpresa. Comovido, o chefe índio o libertou e abençoou o casamento dele com sua filha. Acangatu, agora mais triste do que nunca, fugiu para o meio do mato, incapaz de ver a felicidade de Imembuí nos braços de outro.
Moroti e Imembuí tiveram muitos filhos, e os descendentes do casal povoaram a região, tornando-se assim os fundadores da cidade de Santa Maria.   

A ORIGEM DOS PRIMEIROS GAÚCHOS PELOS INDIOS GUARANIS

No tempo dos padres jesuítas, existia um moço sacristão no Povo de Santo Tomé, na Argentina, do outro lado do rio Uruguai. Ele morava numa cela de pedra nos fundos da própria igreja, na praça principal da aldeia.
Ora, num verão mui forte, com um sol de rachar, ele não conseguiu dormir a sesta. Vai então, levantou-se, assoleado e foi até a beira da lagoa refrescar-se. Levava consigo uma guampa, que usava como copo.
Coisa estranha: a lagoa toda fervia e largava um vapor sufocante e qual não é a surpresa do sacristão ao ver sair d'água a própria Teiniaguá, na forma de uma lagartixa com a cabeça de fogo, colorada como um carbúnculo.           Ele, homem religioso, sabia que a Teiniaguá - os padres diziam isso!- tinha partes com o Diabo Vermelho, o Anhangá-Pitã, que tentava os homens e arrastava todos para o inferno. Mas sabia também que a Teiniaguá era mulher, uma princesa moura encantada jamais tocada por homem. Aquele pelo qual se apaixonasse seria feliz para sempre.
Assim, num gesto rápido, aprisionou a Teiniagá na guampa e voltou correndo para a igreja, sem se importar com o calor. Passou o dia inteiro metido na cela, inquieto, louco que chegasse a noite. Quando as sombras finalmente desceram sobre a aldeia, ele não se sofreu: destampou a guampa para ver a Teiniaguá. Aí, o milagre: a Teiniaguá se transformou na princesa moura, que sorriu para ele e pediu vinho, com os lábios vermelhos. Ora, vinho só o da Santa Missa. Louco de amor, ele não pensou duas vezes: roubou o vinho sagrado e assim, bebendo e amando, eles passaram a noite.
No outro dia, o sacristão não prestava para nada. Mas, quando chegou a noite, tudo se repetiu. E assim foi até que os padres finalmente desconfiaram e numa madrugada invadiram a cela do sacristão. A princesa moura transformou-se em Teiniaguá e fugiu para as barrancas do rio Uruguai, mas o moço, embriagado pelo vinho e de amor foi preso e acorrentado.
Como o crime era horrível - contra Deus e a Igreja! - foi condenado a morrer no garrote vil, na praça, diante da igreja que ele tinha profanado.
No dia da execução, todo o Povo se reuniu diante da igreja de São Tomé. Então, lá das barrancas do rio Uruguai a Teiniaguá sentiu que seu amado corria perigo. Aí, com todo o poder de sua magia, começou a procurar o sacristão abrindo rombos na terra, um valos enormes, rasgando tudo. Por um desses valos ela finalmente chegou à igreja bem na hora em que o carrasco ia garrotear o sacristão. O que se viu foi um estouro muito grande, nessa hora, parecia que o mundo inteiro vinha abaixo, houve fogo, fumaça e enxofre e tudo afundou e tudo desapareceu de vista. E quando as coisas clarearam a Teiniaguá tinha libertado o sacristão e voltado com ele para as barrancas do rio Uruguai.  
Vai daí, atravessou o rio para o lado de cá e ficou uns três dias em São Francisco de Borja, procurando um lugar afastado onde os dois apaixonados pudessem viver em paz. Assim, foram parar no Cerro do Jarau, no Quaraim, onde descobriram uma caverna muito funda e comprida. E lá foram morar, os dois.
Essa caverna, no alto do Cerro, ficou encantada. Virou Salamanca, que quer dizer "gruta mágica", a Salamanca do Jarau. Quem tivesse coragem de entrar lá, passasse 7 Provas e conseguisse sair, ficava com o corpo fechado e com sorte no amor e no dinheiro para o resto da vida.  
Na Salamanca do Jarau a Teiniaguá e o sacristão se tornaram os pais dos primeiros gaúchos do Rio Grande do Sul. Ah, ali vive também a Mãe do Ouro, na forma de uma enorme bola de fogo. Às vezes, nas tardes ameançando chuva, dá um grande estouro numa das cabeças do Cerro e pula uma elevação para outra. Muita gente viu.

A ORIGEM DO NOME DO LOTEAMENTO UMBU EM PASSO FUNDO

O Umbu é uma árvore grande e folhuda que cresce no pampa. Muitas vezes é solitária, erguendo-se única no descampado e atrai os campeiros, os tropeiros, os carreteiros que fazem pouso sob sua proteção. O tronco do Umbu é muito grosso, as raízes fora da terra são grandes, mas ninguém usa a madeira da árvore - não serve para nada, mesmo. É farelenta, quebradiça, parece feita de uma casca em cima da outra.
Por quê?  
Pois não vê que quando Deus Nosso Senhor criou o mundo, ao fazer as árvores perguntava a cada uma delas o que queria na terra. A laranjeira, o pessegueiro, a macieira, a pereira e assim por diante, quiseram frutos deliciosos. O pau-ferro, o angico, o ipé, o açoita-cavalo, a guajuvira, pediram madeira forte.
- E tu, Umbu, queres também frutos doces e madeira forte?
- Nada, Senhor. - respondeu o Umbu. - Eu quero apenas folhas largas para as sesteadas dos gaúchos e uma madeira tão fraca que se quebre ao menor esforço.
- A sombra, Eu compreendo - disse o Senhor. - Mas porque a madeira fraca?
- Porque eu não quero que algum dia façam dos meus braços a cruz para o martírio de um justo.
E Deus Nosso Senhor, que teve o filho crucificado, atendeu o pedido do Umbu.

O SURGIMENTO DO RIO URUGUAI NA VERSÃO GUARANI

Ouvia lendas inesquecíveis sobre os sete povos e sobre o próprio município. Seu mundo interior povoava-se de figuras e dimensões encantadas. Destacava sempre uma em especial, a do nascimento do rio Uruguai, numa das muitas confrontações havidas entre o diabo vermelho dos índios, - o ANHAGUAPITÃ , - e São Pedro.
Certo dia o diabo, cansado de caminhar pelas matas, porque, nesse tempo, tudo isto aqui era só mato a perder de vista, o caaguaçu, o mato grande, de água não existindo nem as lagoas, nem o jacuí, nem o ibicuí: decidiu tirar uma sesta para refazer a as forças e continuar sua caçada de almas malvadas.
E tratou de se espichar num tapete de guanxumas alta. Caiu bem ao pé de uma figueira carregadinha de frutos maduros.
Nesses tempo, povoava essas matarias que se estendiam longe, a fazer limites com Santa Catarina e as terras do rei da Espanha, uma raça de passarinhos pequenos e cantadores, chamada URU. Aquele dia, depois de saborearem também os figuinhos roxos e suculentos, resolveram dar graças a Deus, cantando o que era uma lindeza de se ouvir. Eram milhares de milhares, estendidos desde de a linha serranias e pinheiras das alturas de Lajes, ao norte, ali por onde hoje se levanta Bom Jesus e Vacaria, até aqui por estas bandas rasas, no extremo sudoeste, por onde se alargam os pampas de Santana Velha e da Barra do Quaraì.  
O diabo, que tem um sono de pedra e ninguém consegue acordar quando está dormindo, naquela tarde não pode deixar de ouvir a orquestra dos passarinhos. Sua irritação era tamanha que resolveu dar um sumiço nesses bajuladores do Velhinho lá de cima...
Unindo o gesto a palavra, encheu as bochechas vento, ficando com a cara em brasa, de tanto fazer força. Depois que tinha botado dentro da boca a maior quantidade de furacão, soprou com tanta fúria quanto podia, virando para o lado de onde lhe parecia provir o som.
A passarada tratou de se cambiar, atirando-se espaço a fora, num movimento único. Depois pensaram que se o diabo não queria que eles cantassem no fofo dos galhos e ramagens, então cantariam no ar mesmo fora de seu alcance. Lá em riba recomeçaram seu gorgeio, ainda mais bonito, mais alegre do que antes.
Furioso o diabo resolveu matar todos de uma vez só. Ouviu-se uma explosão, era como um tiro de canhão. E um horrível fedor de enxofre se propalou, na terra e no ar, deixando a bicharada tonta de cair.
Com aquele canhonaço que se ouviu por milhares de léguas ao redor, o velhinho São Pedro, que também andava cá na terra, desconfiou que aquilo não podia ser coisa boa.
Nisso o relampejo do sol, sobre as asas do miles de passarinhos que começavam a cair do céu a imitar uma chuva transparente, daquelas do tipo casamento da raposa, alertou o santo de vez.
Levantando as mãos para o céu, pediu a benção do Espírito Santo – que também era uma ave, pois sempre aparece disfarçado de pombinha branca – numa tentativa de salvar os bichinhos da senha malvada que os estava exterminado aos miles.
Ergueu a mão direita na direção da passarada que caia, e a medida que o poder mágico de seus dedos ia atingindo os uruzinhos, foi acontecendo um milagre. As avezinhas que ainda tinham qualquer sopro de vida no corpo, foram se transformando em gota d´água, e as que já tinham morrido, se despencaram do alto para o chão, mudadas em pequenas pedras redondas e chatas, hoje conhecidas pelo nome de chanteiras, e que lembra pelo formato um passarinho de assas abertas.
O volume de água foi tanto, a prosseguir pelo chão, por vales, matarias e campos, que o limite seco que separava o Rio Grande de Santa Catarina e da Argentina se tornou num rio enorme.
Foi assim que nasceu o rio dos Uruguai, o rio Uru-aa-i, rio dos passarinhos, outros chamam de “rio dos pássaros pintados”.

Avestruz Macho é Quem Choca os Ovos

No tempo em que somente os bichos povoavam a terra, as funções que hoje são desempenhadas pelos homens eram desempenhadas pelos bichos. O Jaguar, por ser muito valente, era delegado de polícia; o Quero-quero era sentinela, o João-de-Barro era construtor de casas e assim por diante. O Avestruz, por ter as pernas compridas e ser muito rápido, era carteiro. Sim, carteiro. Lá ia êle, de ranchinho em ranchinho, levando cartas.
Certa ocasião, a mulher do Avestruz estava chocando ovos, dos quais nasceriam uns avestruzinhos muito bonitinhos. Mas a mulher do Avestruz adoeceu.
Então, o marido foi à venda do Capincho, buscar remédio para a mulher que não podia sair de casa, pois precisava estar chocando os ovos.  
Na venda, que era um ambiente de gente meio vagabunda, estavam festejando a chegada de um Tangará muito cantador, tocador de viola, que tinha vindo de Cima da Serra.
A festa se animou quando o Tangará começou a trovar em desafio com o Anu, que era também muito cantador. O Avestruz - que tinha ido lá somente para buscar o remédio para a mulher - começou a se entusiasmar com a festa, bebeu cachaça, se embebedou, só acordou no dia seguinte, quando o sol já estava alto.
Só então se lembrou da mulher. Comprou o remédio e voltou depressa, o quanto a perna dava.
Mas quando chegou a casa a mulher tinha morrido. Louco de remorso, o Avestruz pôs-se sôbre os ovos para terminar de chocá-los. Um tempo depois, nasceram os filhotes, mas piando muito tristes, porque não tinham mãe, eram guaxos.
E desde aí - para que se lembrem dos deveres de família - os avestruzes passaram a chocar os ovos, isto é, o macho é que choca e não a fêmea. É a mesma coisa que se, num galinheiro, o galo fôsse para o chôco e a galinha ficasse cantando: co-co-ro-có.

Tapejara e Boitatá

Foi assim: num tempo muito antigo, muito, houve uma noite tão comprida que pareceu que nunca mais haveria luz do dia. Noite escura como breu, sem lume no céu, sem vento, sem serenada e sem rumores, sem cheiro dos pastos maduros nem das flores da mataria.
Os homens viveram abichornados, na tristeza dura; e porque churrasco não havia, não mais sopravam labaredas nos fogões e passavam comendo canjica insossa; os borralhos estavam se apagando e era preciso poupar os tições... Os olhos andavam tão enfarados da noite, que ficavam parados, horas e horas, olhando semver as brasas somente, porque as faíscas, que alegram, não saltavam, por falta do sopro forte de bocas contentes.
Naquela escuridão fechada nenhum tapejara seria capaz de cruzar pelos trilhos do campo, nenhum flete crioulo teria faro nem ouvido nem vista para abter na querência; até nem sorro daria no seu próprio rastro!
E a noite velha ia andando... ia andando...
Minto:
No meio do escuro e do silêncio morto, de vez em quando, ora duma banda ora doutra, de vez em quando uma cantiga forte, de bicho vivente, furava o ar: era o téu-téu ativo, que não dormia desde o entrar do último sol eque vigiava sempre, esperando a volta do sol novo, que devia vir e que tardava tanto já...
Só o téu-téu de vez em quando cantava; o seu - quero-quero! - tão claro, vindo de lá do fundo da escuridão, ia se aguentando a esperança dos homens, amontoados no redor avermelhado das brasas. Fora disto, tudo omais era silêncio; e de movimento, então, nem nada.
Minto:
Na última tarde em que houve sol, quando o sol ia descambando para o outro lado das coxilhas, rumo do minuano, e de onde sobe a estrela-d'alva, nessa última tarde também desabou uma chuvarada tremenda; foi uma manga d'água que levou um tempão a cair, e durou... e durou...
Os campos foram inundados; as lagoas subiram e se largaram em fias coleando pelos tacuruzais e banhados, que se juntaram, todos, num; os passos cresceram e todo aquele peso d'água correu para as sangas e das sangas para os arroios, que ficaram bufando, campo fora, campo fora, afogando as canhadas, batendo no lombo das coxilhas. E nessas coroas é que ficou sendo o paradouro da animalada, tudo misturado, no assombro. E eram terneiros e pumas, tourada e potrilhos, perdizes e guaraxains, tudo amigo, de puro medo. E então!...
Nas copas dos butiás vinham encostar-se bolos de formigas; as cobras se enroscavam na enrediça dos aguapés; e nas estivas do santa-fé e das tiriricas boiavam os ratões e outros miúdos.
E, como a água encheu todas as tocas, entrou também na da cobra-grande, a - boiguaçu- que, havia já muitas mãos de luas, dormia quieta, entanguida. Ela então acordou-se e saiu, rabeando. Começou depois a mortandade dos bichos e a boiguaçu pegou a comer carniça. Mas só comia os olhos e nada, nada mais.
A água foi baixando, a carniça foi cada vez engrossando, e a cada hora mais olhos a cobra-grande comia.
Cada bicho guarda no corpo o sumo do que comeu.
A tambeira que só come trevo maduro, dá no leite o cheiro doce do milho verde; o cerdo que come carne de bagualnem vinte alqueires de mandioca o limpam bem; e o socó tristonho e o biguá matreiro até no sangue têm cheiro de pescado. Assim também, nos homens, que até sem comer nada, dão nos olhos a cor de seus arrancos. O homem de olhos limpos é guapo e mão-aberta; cuidado com os vermelhos; mais cuidado com os amarelos; e, toma tenência doble com os raiados e baços!...
Assim foi também, mas doutro jeito, com a boiguaçu, que tantos olhos comeu.
Todos - tantos, tantos! que a cobra-grande comeu -, guardavam, entrenhado e luzindo, um rastilho da última luz que eles viram do último sol, antes da noite grande que caiu... E os olhos - tantos, tanto! - com um pingo de luz cada um, foram sendo devorados; no princípio um punhado, ao depois uma porção, depois um bocadão, depois, como uma braçada...
E vai,
Como a boiguaçu não tinha pêlos como o boi, nem escamas como o dourado, nem penas como o avestruz, nem casca como o tatu, nem couro grosso como a anta, vai, o seu corpo foi ficando transparente, transparente, clareando pelos miles de luzezinhas, dos tantos olhos que foram sendo esmagados dentro dele, deixando cada qual sua pequena réstia de luz. E vai, afinal, a boiguaçu toda já era uma luzerna, um clarão sem chamas, já era um fogaréu azulado, de luz amarela e triste e fria, saída dos olhos, que fora guardada neles, quando ainda estavam vivos.
Foi assim e foi por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então, de boitatá, cobra do fogo, boitatá, a boitatá! E muitas vezes a boitatá rondou as rancherias, faminta, sempre que nem chimarrão. Era então que o téu-téu cantava, como o bombeiro. 
E os homens, por curiosos, olhavam pasmados, para aquele grande corpo de serpente, transparente - tatá, de fogo- que media mais braças que três laços de conta e ia aluminando baçamente as carquejas... E depois, choravam. Choravam, desatinados do perigo, pois as suas lágrimas também guardavam tanta ou mais luz que só os olhos e a boitatá ainda cobiçava os olhos vivos dos homens, que já os das carniças a enfaravam...
Mas, como dizia:
na escuridão só avultava o clarão baço do corpo da boitatá, e era ela que o téu-téu cantava de vigia, em todos os flancos da noite. Passado um tempo, a boitatá morreu: de pura fraqueza morreu, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas lhe não deram substância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos...
Depois de rebolar rabiosa nos montes de carniça, sobre os couros pelados, sobre as carnes desfeitas, sobre as cabelamas soltas, sobre as ossamentas desparramadas, o corpo dela desmanchou-se, também como cousa da terra, que se estraga de vez. E foi então, que a luz que estava presa se desatou por aí. E até pareceu cousa mandada: o sol apareceu de novo!
Minto:
apareceu sim, mas não veio de supetão. Primeiro foi-se adelgaçando o negrume, foram despontando as estrelas; e estas se foram sumindo no coloreado do céu; depois se foi sendo mais claro, mais claro, e logo, na lonjura, começou a subir um rastro de luz..., depois a metade de uma cambota de fogo... e já foi o sol que subiu, subiu, subiu, até vir a pino e descambar, como dantes, e desta feita, para igualar o dia e a noite, em metades, para sempre.
Tudo o que morre no mundo se junta à semente de onde nasceu, para nascer de novo; só a luz da boitatá ficou sozinha, nunca mais se juntou com a outra luz de que saiu. Anda arisca e só, nos lugares onde quanta mais carniça houve, mais se infesta. E no inverno, de entanguida, não aparece e dorme, talvez entocada. Mas de verão, depois da quentura dos mormaços, começa então o seu fadário.
A boitatá, toda enroscada, como uma bola - tatá, de fogo! -, empeça a correr o campo, coxilha abaixo, lomba acima, até que horas da noite!... É um fogo amarelo e azulado, que não queima a macega seca nem aquenta a água dos manatiais; e rola, gira, corre, corcoveia e se despenca e arrebenta-se, apagado... e quando um menos espera, aparece, outra vez, do mesmo jeito!
Maldito! Tesconjuro!
Quem encontra a boitatá pode até ficar cego... Quando alguém topa com ela só tem dois meios de se livrar: ou ficar parado, muito quieto, de olhos fechados apertado e sem respirar, até ir-se ela embora, ou, se anda a cavalo, desenrodilhar o láco, fazer uma armada grande e atirar-lha por cima, e tocar a galope, trazendo o laço de arrasto, todo solto, até a ilhapa!
A boitatá vem acompanhando o ferro da argola... mas de repente, batendo numa macega, toda se desmancha, e vai esfarinhando a luz, para emulitar-se de novo, com vagar, na aragem que ajuda.
Campeiro precatado! Reponte o seu gado de querência da boitatá: o pastiçal, aí, faz peste... Tenho visto!