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DESTAQUE

A HISTORIA DA ACADEMIA E DO ESPORTE EM PASSO FUNDO

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O QUE É UM "STAKEHOLDER"? - ENTENDA O NOSSO TRABALHO

Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em diversas áreas como administração e arquitetura referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa.

O termo foi usado pela primeira vez pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo ele, os stakeholders são elementos essenciais ao planejamento estratégico de negócios.

De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização ).

O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. 


De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes representa um determinado tipo de interesse no processo. 

O envolvimento de todos os intervenientes não maximiza obrigatoriamente o processo, mas permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução desse processo.

Uma organização que pretende ter uma existência estável e duradoura deve atender simultaneamente as necessidades de todas as suas partes interessadas. Para fazer isso ela precisa "gerar valor", isto é, a aplicação dos recursos usados deve gerar um benefício maior do que seu custo total.

Alguns exemplos possíveis de stakeholders de uma empresa são: 

Acionistas
Donos
Investidores
Empregados
Fornecedores/subministradores da empresa
Sindicatos
Associações empresariais, revolucionais ou profissionais
Comunidades onde a empresa tem operações: associações de vizinhos
Grupos Normativos
Governos municipais
Governos estatais
Governo federal
ONGs
Concorrentes

Fonte: site IBGC
Ver também

SWOT
Teoria do stakeholder
Referências
Bolsa de termos da Associação de Informação Terminológica. Página visitada em 6 de outubro de 2011.
PITMAN (1984)
FREEMAN, R. Edward. Strategic Management: A Stakeholder Approach (em inglês). [S.l.: s.n.], 1984.
FREEMAN, R. Edward; REED, David L.. Stockholders and Stakeholders: A new perspective on Corporate Governance (em inglês). 3 ed. [S.l.]: California Management Review, Spring83, 1984. p. 88-106. vol. 25.



sexta-feira, 22 de junho de 2012

A GERAÇÃO PASSADA E O MEIO AMBIENTE

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.


A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?




segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ministério da Educação Convida Passo Fundensse a Integrar o Banco Internacional de Recursos Multimidia

Prezado Vitor.
Meu nome é Nagiélie Muara Silva, sou graduanda em Engenharia Ambiental
e pesquisadora do MEC - Brasil. Venho por meio deste email, lhes apresentar
nossa iniciativa.

O Ministério de Educação do Brasil está desenvolvendo o Banco
Internacional de Recursos Multimídia, um repositório de materiais
pedagógicos digitais, tais como vídeos, jogos educacionais, animações,
simulações, imagens, mapas interativos, entre outros, todos de acesso
livre e gratuito. 


Os materiais publicados neste Banco Internacional
estarão disponíveis para visualização e download a toda a comunidade
educacional do Brasil (desde a infantil até o ensino superior, nas mais
diversas áreas do conhecimento) e demais países interessados em
acessá-los. 


Tal iniciativa integra-se às políticas da Rede
Latino-americana de Portais Educacionais (RELPE) e à Organização dos
Estados Ibero-americanos (OEI), parceiros do Ministério de Educação.
 

Além do Banco Internacional, este Ministério desenvolve o Portal do
Professor para disseminação da cultura de uso da tecnologia nas escolas
brasileiras e enriquecimento do currículo (educação infantil, ensino
fundamental, ensino médio e educação profissional). 


Para este portal serão importados, (para livre acesso desde que se mantenha a autoria), todos os
materiais publicados no Banco Internacional produzidos no Brasil e em
outros países (estes traduzidos para o português).
 

Com esse propósito, solicitamos a Vossa Senhoria a permissão para publicar
no Banco Internacional de Objetos Educacionais o conteúdo dos vídeos sobre meio ambiente para compor o BIOE, já que considero que este tem grande valor pedagógico na área de Educação Ambiental, considerando que esse conteúdo será disponibilizado no endereço para livre acesso de todas as comunidades educacionais com conexão à internet, bem como sua distribuição às escola por meio de DVD. 


Os materiais disponíveis no Banco Internacional poderão ser traduzidos para outras línguas, caso o seu uso seja de interesse dos demais países.
Havendo interesse de sua parte em participar dessa política do Ministério
da Educação, publicaremos o material.

Esperamos com isso contribuir para a melhoria da qualidade da aprendizagem
colocando a disposição dos alunos não apenas uma grande coleção de
materiais multimídia, mas também o que há de melhor em termos de produção
de recursos digitais.

Ciente da importância dessa parceria contamos com sua colaboração nessa
iniciativa do Ministério da Educação.
Para maiores esclarecimentos estamos a disposição,
Com os melhores cumprimentos,

Nagiélie Muara Silva
Graduação em Engenharia Ambiental
Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT
( UNESP - Presidente Prudente - SP - Brazil )
(55)18 3229-5316 - Núcleo de Educação Corporativa
(18)9105-3771
nagielie@portaldoprofessor.unesp.br

sábado, 16 de junho de 2012

Águas Subterrâneas e o Ciclo Hidrológico

O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.
Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações, na forma de chuva, granizo, orvalho e neve.

Ciclo Hidrológico

Nos continentes, a água precipitada pode seguir os diferentes caminhos:
• Infiltra e percola (passagem lenta de um líquido através de um meio) no solo ou nas rochas, podendo formar aqüíferos, ressurgir na superfície na forma de nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos.
• Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, podendo ficar armazenada por um período muito variável, formando os aqüíferos.
• Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a capacidade de absorção do solo.
• Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evaporação da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas. Essas, por sua vez, liberam a água para a atmosfera através da transpiração. A esse conjunto, evaporação mais transpiração, dá-se o nome de evapotranspiração.
• Congela formando as camadas de gelo nos cumes de montanha e geleiras.
Apesar das denominações água superficial, subterrânea e atmosférica, é importante salientar que, na realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição. A água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou pelos rios e oceanos. A água está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.

As Águas Subterrâneas no Brasil

Para facilitar o estudo das águas subterrâneas o Brasil foi dividido em regiões homogêneas, formando 10 províncias hidrogeológicas. Os limites dessas províncias não coincidem necessariamente com os das bacias hidrográficas, estas províncias são regiões onde os sistemas aqüíferos apresentam condições semelhantes de armazenamento, circulação e qualidade de água.

Entenda o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos





Principais Atribuições

  • Conselhos - subsidiar a formulação da Política de Recursos Hídricos e dirimir conflitos.
  • MMA/SRHU - formular a Política Nacional de Recursos Hídricos e subsidiar a formulação do Orçamento da União.
  • ANA - implementar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio da União.
  • Órgão Estadual - outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio do Estado.
  • Comitê de Bacia - decidir sobre o Plano de Recursos Hídricos (quando, quanto e para quê cobrar pelo uso de recursos hídricos).
  • Agência de Água - escritório técnico do comitê de Bacia.

Plano Nacional de Recursos Hídricos Não É Para os Individuos

O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo processo de mobilização e participação social. O documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006.

O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social".

Os objetivos específicos são assegurar: “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante”.    

O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela coordenação do PNRH, sob acompanhamento da Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CTPNRH/CNRH). Contudo, para que o instrumento seja implementado, deve antes ser pactuado entre o Poder Público, o setor usuário e a sociedade civil.

Devido a seu caráter nacional, o PNRH é adequado periodicamente às realidades das Regiões Hidrográficas, por revisões que aperfeiçoam e aprofundam temas a partir de análises técnicas e de consultas públicas. Assim, a elaboração do Plano configura um processo de estudo, diálogo e pactuação contínuos, o que resulta em “retratos” da situação dos recursos hídricos em diferentes momentos históricos.

*setor usuário é o termo utilizado para os que se utilizam da água para fins econômicos (atividades da indústria, de irrigação, do setor de abastecimento de água, de geração de energia, etc.).

Outorga Federal de Uso das Águas

A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecidos no inciso III, do art. 5º da Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997.

Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos.

De acordo com o inciso IV, do art. 4º da Lei Federal nº 9.984, de 17 de junho de 2000, compete à Agência Nacional de Águas (ANA) outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, bem como emitir outorga preventiva.

Também é competência da ANA a emissão da reserva de disponibilidade hídrica para fins de aproveitamentos hidrelétricos e sua conseqüente conversão em outorga de direito de uso de recursos hídricos.

DIRETRIZES DO PLANO FLORESTAL DE MANEJO COMUNITÁRIO FAMILIAR

O Decreto nº 6.874/09, lista os princípios e diretrizes do PMCF. São eles:
  • desenvolvimento sustentável, por meio do uso múltiplo dos recursos naturais, bens e serviços das florestas;
  • geração de trabalho e renda para os beneficiários;
  • identificação e valorização das diversas formas de organização social, cultural e produtiva das comunidades, visando o respeito às especificidades dos beneficiários e dos diferentes biomas;
  • promoção do acesso das comunidades aos institutos jurídicos que permitam a regularização da posse e do uso das áreas ocupadas nas florestas da União, quando este uso for permitido pela legislação em vigor;
  • fomento à elaboração e implementação de planos de manejo como instrumentos aptos a orientar os manejadores na gestão adequada da produção sustentável;
  • promoção de assistência técnica e extensão rural adaptadas ao manejo florestal comunitário e familiar;
  • promoção da educação ambiental como instrumento de capacitação e orientação da juventude rural, visando estimular a sua permanência na produção familiar, de modo a assegurar o processo de sucessão;
  • estimular a diversificação produtiva e a agregação de valor à produção florestal de base comunitária e familiar; e
  • fomento à pesquisa, ao desenvolvimento e à apropriação de tecnologias pelos beneficiários.
  •  Além dos recursos orçamentários do MMA e do MDA, pelos quais o Programa será representado prioritariamente, o PMFC pode obter receitas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), do Fundo Amazônia, do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e de outros fundos cujos objetivos institucionais se adéquem ao PMCF.
  •  A coordenação-geral do PMFC fica a cargo de um Comitê Gestor composto por representantes do MMA e MDA, com as atribuições de:
    • articular, junto aos diversos setores competentes do governo e da sociedade civil, as ações necessárias ao planejamento e à gestão de projetos de fomento e suporte ao manejo florestal comunitário e familiar;
    • articular a execução do PMCF com as políticas nacionais ambientais, de reforma agrária, de agricultura familiar e de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais; e
    • realizar o planejamento orçamentário geral e a gestão financeira da execução do PMCF, a partir do planejamento orçamentário encaminhado por aqueles Ministérios (art. 4º).

Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar


Público potencial do PFMC abrange habitantes de 60% das florestas públicas do país
Público potencial do PFMC abrange habitantes de 60% das florestas públicas do país
O Programa de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (PMFC) foi criado para coordenar as ações de gestão e fomento ao manejo florestal sustentável voltadas para os povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares que tiram sua subsistência das florestas brasileiras.

O Programa foi instituído no âmbito dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 5 de junho de 2010, pelo Decreto nº 6.874, de 05 de junho de 2009.

O manejo florestal é uma promissora alternativa de renda para as comunidades rurais, ao mesmo tempo em que alia o uso eficiente e racional das florestas ao desenvolvimento sustentável local, regional e nacional.

No entanto, o MFC ainda enfrenta diversos entraves, tais como: a ausência de regularização fundiária, a dificuldade de acesso a linhas específicas de crédito, a lentidão na aprovação de planos de manejo e a inadequação das exigências para aprovação à realidade dos comunitários, a reduzida escala de produção e a precária infra-estrutura para garantir o fluxo e o beneficiamento dos produtos florestais.

Participação - Considerando esta realidade, em julho de 2007, comunitários de diversas regiões do país reivindicaram a construção - de forma participativa - de uma política nacional para o manejo florestal comunitário, visando o fortalecimento desta atividade em todos os biomas brasileiros.

No mesmo ano, a criação do PMFC passou a ser discutido com diversos atores. A minuta do Decreto foi debatida na Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP) e na Comissão Nacional de Florestas (CONAFLOR), que têm integrantes da sociedade civil.

A programa vai permitir que ribeirinhos, indígenas, quilombolas, assentados e agricultores familiares recebam capacitação, apoio técnico e recursos financeiros para trabalhar a floresta de forma sustentável a partir dos planos de manejo comunitário. É por meio desses planos que os comunitários organizam a retirada de madeira e dos chamados Produtos Florestais Não Madeireiros (óleo, borracha, cascas, frutos...) sem esgotar a floresta.
O público potencial do programa envolve os habitantes de quase 60% dos 210 milhões de hectares de florestas públicas do Brasil, o que inclui cerca de 512 mil indígenas que vivem em 105 milhões de hectares de terras, 3.524 comunidades quilombolas já mapeadas pela Fundação Cultural Palmares e 545 mil famílias assentadas na Amazônia Legal.
  

quinta-feira, 14 de junho de 2012

POR TRÁS DAS CORTINAS DO DESENVOLVIMENTO

A Empresa Pública Municipal, desde 1998 até 2009, contou com a nossa assessoria e consultoria, embora tenhamos deixado de introduzir novas ideias e inovações na Codepas, ficamos muitos felizes pelo fato de que as administrações que assumiram através dos seus cargos de confiança (CC'S), nomeados pelo prefeito Airton Dipp deram continuidade ao nosso trabalho e na forma de gestão que introduzimos naquela empresa, muitos desses filiados a partidos políticos, os CC'S foram projetados graças ao nosso trabalho, dedicação e principalmente a nossa criatividade em encontrar soluções economicamente viáveis, para maximizar os resultados positivos que aparecem nitidamente nesta empresa publica, é com muita satisfação que olhamos hoje as posições de status em que os mesmos encontram-se, vejam algumas ações simples que desenvolvemos na Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo, que projetaram tantos políticos de 1998 até 2009:

A primeira a ter Orkut em Passo Fundo.
A primeira a ter Comunidade no Orkut em Passo Fundo.
A primeira a ter Pagina na Internet.
A primeira a colocar radio nos ônibus.
A primeira a colocar tv nos ônibus.
A primeira a colocar água potável nos ônibus.
A primeira a colocar entrada pela frente nos ônibus.
A primeira a colocar câmeras de segurança nos ônibus.
A primeira a colocar a catraca na frente nos ônibus.
A primeira a pagar o direito da insalubridade aos funcionários.
A primeira a pagar Vale alimentação.
A primeira a prestar Transporte Escolar Gratuito para as crianças.
A primeira a prestar Transporte de passageiros em Funerais.
A primeira a usar o Biodiesel em Passo Fundo.
A segunda a usar o Biodiesel no Estado.
A primeira a disponibilizar lixeiras dentro dos ônibus.
A primeira a Disponibilizar cinto de segurança nos ônibus.
A primeira a Disponibilizar ônibus para Biblioteca Itinerante.
Vamos parar por aqui porque a lista continua,

Embora tenhamos sidos afastados da empresa em 2009, continuamos a defender a nossa TESE DA LINHA VERDE, e após todos estes anos defendendo a introdução de cem por cento de Biodiesel na frota de onibus urbano, fato que é de conhecimento publico, ainda não conseguimos entender o porque dos politicos omitirem ou reconhecerem o nosso trabalho que tanto lhes FAZ BEM FINANCEIRAMENTE, afinal, não estamos pedindo dinheiro, apenas queremos o cumprimento da Lei 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, e aproveitamos a oportunidade para informar aos Passo Fundensses que já preparamos um plano de Biodescontaminação do solo da garagem da empresa junto ao pátio da Prefeitura de Passo Fundo, estamos aguardando a oportunidade de realizar mais este importante trabalho, e que com certeza irá projetar algum outro politico.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ALGUMAS PUBLICAÇÕES

PUBLICAÇÕES

 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Sejam quais forem os prodigios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem também uma causa primária. É a inteligência superior a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe." 
Allan KardecHipolyte Leon Denizard Rivail, Educador francês, 1804-1869

A FAMILIA

 
 

         
Vitor é Descendente das duas Familias nais tradicionais do Rio Grande do Sul, e da região Cisplatina, A Familia Lucero da Espanha aqui chegou para tomar posse de suas terras, ordenadas pela cortê espanhola, vindo com os primeiros Jesuitas, e da Familia Figueira de Portugal, aqui chagada após o Tratado de Madrid, exonerando a Familia Lucero das Posses territoriais, em decorrencia da Revogação do Tratado de Tordesilhas.
 
 
 
 
 
 
 "Só entende o valor do silêncio, quem tem necessidade de calar para não ferir alguém."

Jean-Jacques Rousseau
Filósofo franco-suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata, 1712-1778

O RESUMO PROFISSIONAL

Foi Chefe de Atendimento aos Clientes no Hotel e Sauna Santos, empresa da Família, que inicialmente localizava-se na Avenida General Netto, no centro de Passo Fundo, e posteriormente mudou-se para Avenida Brasil, Leste, Bairro Petrópolis,

Foi Representante do Governo Federal, durante a administração do Presidente Fernando Collor de Mello, ocupando o cargo de Tesoureiro do Exercito no 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Passo Fundo,

Foi Fiscal de Caixa no Comercial de Cereais Zaffari Ltda, onde realizou o treinamento de funcionários para outras lojas, participou na coordenação da implantação do Hipermercado Vergueiro, foi o idealizador do cartão fidelidade atualmente conhecido como Maxi Cartão, foi considerado o melhor chefe de caixa da rede, e foi agraciado com o curso de Gerente de Supermercado da Associação Gaucha de Supermercados,

Foi Chefe Fiscal de Qualidade na Frangosul S/A, onde implantou o sistema PDCA, e participou na implantação da Automação e Mecanização do setor de evisceração, promoveu a maximização dos lucros através da adequação de normas regulamentares aos produtos para exportação, realizou coleta de amostragens para analise microbiológica ambiental, e reduziu os desperdícios de produtos durante o processo produtivo,

Foi Chefe de Pista no posto de serviços da Borges, da rede Ipiranga de produtos de petróleo, onde implantou as adequações na instalação do novo posto. Também realizou a liderança e treinamento da equipe, objetivando a concretização de metas pré-estabelecidas pela Multinacional,


Funcionário Publico Municipal, concursado na Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo, Empresa Publica de Economia Mista, enquadrada na Lei das Sociedades Anônimas, responsável pelas Usina de Asfalto, Usina de Britagem, Fabrica de Artefatos de concreto, Exploração de minério em duas Pedreiras, Utilização de explosivos para Detonação, Transporte Publico Urbano, Coleta de Resíduos Sólidos, Regulação imobiliária, entre outras atividades,


Foi Gerente no Jornal Nossa Cidade Passo Fundo (Impacto Gráfica), onde aumentou a tiragem de 1000 para 5000 exemplares, e viabilizou a venda da empresa para a A2 Comunicação,


Foi Gerente na FPAC – Prevenção de Assaltos e Capturas Ltda, empresa de vigilância, onde derrubou o Cartel das empresas de vigilância em ação conjunta com o Ministério Publico, após denuncia fundamentada,


Foi Gerente na Escola de Formação de Vigilantes Waldenor Ltda, Escola de vigilantes, onde realizou as adequações exigidas pelas novas legislações federais, viabilizando novos empregos na área,

Diretor Ambiental na Fabiane Imóveis, orientando os investidores na maximização dos lucros através da correta aplicação dos Planos de Manejo dentro das legislações ambientais municipais, estaduais e federais.


Diretor Técnico na Lucero Consultoria Ambiental, realizando atividades de interesse social, humano e ambiental, como responsável técnico junto ao sistema Confea/Crea, e órgãos ambientais.


"Se nós quisermos atingir resultados nunca antes atingidos, devemos utilizar métodos nunca antes utilizados."

Francis BaconPolítico, filósofo e ensaísta inglês., 1561-1626

RESUMO ACADÊMICO

Cursou Licenciatura em Geografia na Universidade de Passo Fundo.

Cursou Bacharelado em Geografia na Universidade de Passo Fundo.

Cursos de Extensão na Universidade de Passo Fundo, em Desenvolvimento Urbano, Geopolítica, Biogeografia, Cartografia, Climatologia, Demografia, Didática, Estatística, Economia, Geofísica, Georreferenciamento  Sociologia, Sensoriamento Remoto, Topografia, Matemática, e ainda vários outros cursos de extensão.

Cursou Prevenção e Combate a Incêndios na Faculdade Senac.

Cursou Tecnologia em Saneamento Ambiental no Cefet.

Cursou Gestão Ambiental na Faculdade Portal.

Cursou MBA em Engenharia de Segurança do Trabalho na Uniasselvi.

Cursou Engenharia de Avaliação de Imóveis Urbanos ABNT NBR 14.653-2 no Instituto Brasileiro de Avaliações e Pericias em Engenharia do RS.

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original."
Albert Einstein - Físico alemão, 1879-1955




domingo, 10 de junho de 2012

A HISTÓRIA DO "CAIC" DE PASSO FUNDO

Desde a minha infância, sempre gostei de estudar a historia da humanidade, e as conseqüências das ações políticas sobre o cotidiano do cidadão, o convivio permanente com grandes lideranças municipais na empresa e na residência de meu pai (Hotel e Sauna Santos), propiciaram-me um vasto conhecimento sobre as formas e maneiras de pensar, e assim analisando as mais variadas teorias políticas, encontrei-me militando pelo Humanismo e pelo Meio Ambiente.  Em meados de 1989, fui convidado a participar como membro fundador do PRN em Passo Fundo, para a infelicidade de "velhos elitistas" acabei por tornar-me o mais jovem representante do governo federal no município, e vindo a ocupar um cargo de Confiança durante a Administração do Presidente Fernando Collor de Mello, exercendo a função de Tesoureiro no 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, durante a sua gestão participei da implantação do projeto nacional da criança, conquistando um CAIC para o município, e com toda a infra estrutura tecnológica, mas infelizmente, com a derrubada do Governo Federal pelas grandes oligarquias internacionais, patrocinadas pelos EUA, o Projeto não passou da fase estrutural, desde então possei a elaborar e participei em diversos projetos aprovados e implantados nas esferas municipal e federal, sem manter vinculo definitivo com partido algum, e através dos diversos partidos políticos existentes em minha cidade, atuei  melhorando a vida da população à cada dia.

"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."

Abraham Lincoln - Presidente americano, 1809-1865 

Uma Obra Federal com a minha participação efetiva, e passe o tempo que passar, ninguém me tira este "orgulho", apenas lamento que as lideranças municipais não perceberam a arma desenvolvimentista à qual possuíam nas mãos, uma fantástica infra estrutura tecnológica muito a frente da realidade do município para a época.

CAIC – PRONAIC – Bairro Secchi – Passo Fundo - RS





A SUPERAÇÃO

Em 2004, fui Convidado a concorrer para vereador pelo PMDB, 
sendo que ao ser Homologada a sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral, acabou Vitima em um acidente de trânsito que lhe deixou graves sequelas impedindo-o de realizar sua campanha eleitoral.

Em 2005, enquanto ainda recuperava-me do acidente ocorrido no ano anterior, fui novamente Vitima de um acidente no trânsito em Passo Fundo, 
desta vez acidente de trabalho no exercício de suas funções na Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo, agravando assim, ainda mais suas sequelas, inclusive vindo ocorrer a redução gradativa da visão em meu olho esquerdo.

Em 2009, a empresa enviou-me para o INSS, em decorrência da perda da visão no olho esquerdo, inviabilizando o exercício da profissão, sendo retirada a categoria E da carteira nacional de habilitação, assim, completamente desamparado pelo INSS, que não reconhece a visão monocular como deficiência, não fui assistido e nem recebi "alta" pela mesma, 
a empresa publica na qual sou concursado omitiu-se, a prefeitura omitiu-se, o sindicato omitiu-se.

Em nenhum momento deixei de estudar, pois eu sabia que o meu futuro dependia dos estudos.

Em 2011, já formado e por mérito próprio tornei-me Diretor Ambiental na Fabiane Imóveis.

Em 2012, novamente por mérito próprio assumi a função de Diretor Técnico na Lucero Consultoria Ambiental.

Em 2013, alcancei o meu objetivo principal, aquele para o qual me preparei a vida inteira, o de Perito Ambiental no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. 

"O livre desenvolvimento de cada um é condição para o livre desenvolvimento de todos" 
Karl Marx
Escritor, filósofo e jornalista prussiano, 1818-1883

A HISTORIA DA ACADEMIA E DO ESPORTE EM PASSO FUNDO

A história dos esportes e da academia mais antiga de Passo Fundo, a Academia Santos, estão intimamente ligadas com a história politica do nosso município, sendo impossível separa-las, fundada em 1953, pelo Mestre Waldenor Dos Santos, que aparece na foto à direita, quando quebrou o recorde sul americano na modalidade de agachamento.

Praticante de artes marciais desde os cinco anos de idade até a fase adulta, ainda adolescente destacou-se como jogador de futebol nos times das cidades de Tapejara, Muliterno, Ciríaco e Água Santa, já em Passo Fundo fundou o time do Santos idealizando o Grêmio Esportivo Petrópolis fundado em 1974, foi o preparador físico de muitos Oficiais das Forças Armadas, Brigada Militar, Policias Civil e Rodoviária Federal na região de Passo Fundo, e ainda dos jogadores de futebol dos Esporte Clube 14 de Julho e Esporte Clube Gaúcho. 


Na sua trajetória desportista participou de inúmeros torneios e campeonatos municipais, estaduais, nacionais, sul-americanos e ibero-americanos, conquistando diversos títulos para a cidade, nos mais variados tipos de esportes, chegou a receber o titulo de melhor passista do Carnaval de Rua, atuou e fundou diversas entidades esportivas, a exemplo das: Federação Gaucha de Karate Full Contact (membro fundador), Federação Gaúcha de Taekwondo (membro fundador), Federação Gaucha de Ataque Total (atualmente conhecido como UFC), idealizador da Federação Gaúcha de Defesa Pessoal, tendo como Diretoria; 

  • Presidente Odi Vieira de Camargo, 
  • 1º Vice – Edson Pereira de Freitas, 
  • 2º Vice – Gilberto da Silva Moises, 
  • Tesoureiro Geral – Marcos dos Santos, 
  • 1º Tesoureiro – Vitor Dos Santos, 
  • Secretario Geral – Euclides Serapio Ferreira, 
  • 1º Secretario – Flavio Algarve, 
  • Diretor técnico – Waldenor Dos Santos, 

Na foto à direita temos o mestre Waldenor atuando como Juiz da luta de Ataque Total também chamado de "Vale Tudo" (UFC) entre "Ringo Versus Rei Zulu", ocorrido no Ginásio esportivo municipal, localizado junto da Prefeitura de Passo Fundo.  

A instituição (FGDP) que teve inicio das atividades em 1983, e obteve o reconhecimento nacional através do Diário Oficial em 1986, serviu como ancora para o inicio de dois importantes trabalhos ambientais na nossa cidade, o atualmente conhecido GESP (Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas) e o Projeto Planalto Vivo (IPAMA), no qual participou desde o seu inicio no ano de 1986.

Na foto à esquerda os filhos Vitor Dos Santos e Marcos dos Santos, campeões sul-americanos de Karatê Full Contact, que ministraram aulas para os militares do 16° Esquadrão de Cavalaria Mecanizada em 1986 à 1988.

A Academia Santos é responsável por elevar o nome do nosso município por toda a America do Sul, e tambem obteve o reconhecimento pelo Conselho Nacional de Desporte, através do então presidente Manoel Tubino.




Instituições e Mestres colaboradores da Academia Santos;
  • Karate Full Contact - Gilberto Dutra
  • Taekwondo – Vanderlan Regis
  • Judo – Arcildo Leidens
  • Defesa Pessoal – Waldenor Dos Santos

A projeção internacional e a vasta experiencia em preparação física e esportes do Mestre Waldenor dos Santos, levou novamente o nome da cidade e da Academia Santos direcionou-se para a área da Literatura Esportiva, aceitando o convite da Editora Sagra, foram publicados e republicados em muitas edições, dois livros: Defesa Pessoal Total na foto à direita, e, Defesa Pessoal Pura.

Em 1981, Paulo Cezar Carpeggiani, assumiu como treinador do Flamengo, convidando o Mestre Waldenor dos Santos a integrar a equipe como preparador físico do time de futebol, seguindo as orientações do mestre o Flamengo conquistou de 1981 à 1983 os seguintes títulos:

  • 3º Turno do Campeonato Estadual (1981)
  • Campeonato Carioca de Futebol de 1981
  • Taça Libertadores da América de 1981
  • Mundial Interclubes 1981
  • Campeonato Brasileiro de Futebol de 1982
  • Taça Guanabara de 1982
  • Taça Governador Ary Ribeiro Valadão (1982)
  • Taça Confraternização Brasil-Paraguai (1982)
  • Troféu Brasil-Argentina (1982)

A Academia Santos oferecia aos seus clientes os seguintes serviços:


Musculação, Halterofilismo, Levantamento de Pesos, Preparação Física para Campeonatos e Concursos Públicos, Karatê Full Contact, Taekwondo, Defesa Pessoal, Ataque Total (UFC), Stand de Tiro, Escola de Vigilância, Hotel e Sauna, Sala de Massagens, Fisioterapia, Vibrar terapia, Vibra esbelte, Hidro massagem, Piscina térmica, Sala de Aula, Fast Food, Salão de Festas, Sala de Jogos, Garagem.

Na foto à direita a primeira empresa implantada pelo Mestre Waldenor dos Santos no município, 
foi o Aviário Santos, localizado na vila Mattos, que foi vendido para a Mavepal, e posteriormente para a Frangosul, e atual de Doux Frangosul.   



Com a venda do Aviário Santos, iniciou-se então na rua Coronel Pelegrini, próximo da atual praça Santa Terezinha, a Academia Santos, permanecendo de 1953 à 1962, instalando-se então no centro da cidade, na rua General Canabarro, onde atualmente encontra-se o estacionamento da Caixa Federal, em 1972 passou para a Avenida Brasil, Leste, 1335, no Bairro Petrópolis.

O estabelecimento era frequentada pelas principais lideranças religiosas, politicas e empresariais do município, do Estado e do Pais.  Foi palco de muitas decisões importantes para a politica local e estadual, oriundas de conversas informais em meio as atividades esportivas e sociais na casa. Dentre elas podemos citar a Faculdade de Direito e a UPF.

Dentre as personalidades frequentadoras estavam:

Leonel Brizola, Daniel Dipp, Mário Menegaz, Artur C. Canfild, Avelino Julio Pimentel, Augusto Pigoso Homrich, Teomiro José Branco, Tiberio Francisco Amantéa, Wolmar Antonio Salton, João Gasperin, Ernesto Morsch, Aquelino Luigi Translati, João Jaques, Pedro dos Santos Pacheco, José Lamaison Porto, Lauro R. Bortolon, Romano Busato, Benoni Rosado, Marciano Pereira da Silva, Sadi Cavalheiro Marinho, Ernani Coitinho, Osvaldo Pacheco Geyer, João Junqueira Rocha, Romeu Martineli, Carlos de Danilo Quadros, Justiniano Augusto de Araujo Trein, Afonso Simões Pires Neto, Clicerio Antonio Menin, Ernesto Felix Escortegagna, Rodolfo Rodrigues de Lara, Moacyr da Motta Fortes, Odilon Soares de Lima, Wilson Correa Garay, Fidêncio Garibaldi Franciosi, Pedro Monteiro da Costa, Centenario Brasileiro Indio do Amaral, Juarez Teixeira Diehl, Pery de Quadros Marzullo, Antonio Augusto Meirelles Duarte, Lauri Jesus Froes, Anildo Jose Sarturi, Delmo Alves Xavier, Gilberto Tubino da Silva, Hilario Anacleto Rebechi, Eloy Pinheiro Machado, Otacilio de Moura Escobar, Vitor Hugo Lacerda, Ivo Biazus, Cezar Jose dos Santos, Jorge Alberto Pillar Bandera, Leopoldino Rosa, Noé Pereira Machado, Caxiense Geyer, Edu Vila de Azambuja, Juarez Paulo Zilio, Ivo Pacheco, Jabs Paim Bandera, Miguel Lopes dos Santos, Adirbal da Silva Corralo, Airton Colossi, Antonio Lourenço Pires de Oliveira, Jesus Almeida, Nelson Rossetto, Olimpio Oro, Firmino da Silva Duro, Ivo Francisco Ferrão, Nervilio Piovesan, Hildo Wollmann, Jose Mario de Lima Cruz, Ulisses Viera Camargo, Argeu Rigo Santarem, Fernando Machado Carrion, Adair Rosso, Afranio Peixoto Alves dos Santos, Irineu Ghelen, Edu Finardi Pimentel, Antonio Jose Jorge, Jaime Debastiani, Carlos Armando annes Salton, Dorlei Carlos Spessatto, Julio Rosa da Silva, Gilmar Maier de Souza, Célio João Polese, Izoldino Candaten, Décio Ramos de Lima, Jairo Jose Caovilla, e tantos outros.


O Mestre Waldenor dos Santos, empresario e desportista, estava na lista dos homens mais fortes do mundo, seu nome consta em diversas organizações esportivas internacionais e nacionais, muitos de seus recordes do halterofilismo, ainda não foram batidos ou quebrados, ele era natural de Não Me Toque, nasceu em 25 de Maio de 1938, e faleceu de morte natural aos 73 anos, em 16 de Dezembro de 2011, deixando os filhos Vitor Dos Santos e Marcos dos Santos, e os netos Gustavo Gabriel Pereira dos Santos, Marcos Giulio Borba dos Santos e Giulia Borba dos Santos.
      

"Não há nada mais perigoso do que acreditar que se detém a fórmula que vai continuar sempre conduzindo ao sucesso"
Tom Lambert

ALGUNS PROJETOS REALIZADOS DOS QUAIS ME ORGULHO

Autor do Projeto Planalto Vivo, no ano de 1986 quando cursava a quinta serie do ensino fundamental, na escola Coronel Gervasio Lucas Annes, Bairro Petropolis, iniciativa que visa promover a revegetação e rearborização da mata ciliar no municipio de Passo Fundo, iniciou com a arborização das escolas Arcoverde, Gervasio e posteriormente a Barragem de Captação de agua da Corsan, junto a BR 285, os trabalhos continuam gradualmente mesmo sem a participação de orgãos governamentais, e sem investimentos de terceiros.

Autor da primeira Campanha do agasalho no municipio de Passo Fundo, quando ainda era lider estudantil, era um trabalho voluntario que mobilizava os estudantes para auxiliar as pessoas que se encontravam sob situação de vulnerabilidade economica, a ação passou a ser realizada por entidades governamentais e por ong's com o apoio da mídia local, seu nome nunca foi citado por estes politicos, e nem pela midia que utiliza a ação como forma de marketing auto-promocional.

Quando o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada mudou-se para a cidade de Francisco Beltrão, Passo Fundo perdeu 250 voluntarios que atuavam efetivamente nos dias de vacinação, então, Vitor Dos Santos coordenou e formou a primeira equipe de voluntarios para atuar no dia nacional de vacinação, contra o Sarampo, Rubéola, Coqueluxe, Paralisia infantil, e outras, apos esta ação estabilizar a situação, assumiu efetivamente a Secretaria Estadual de Saude, atraves Coordenadoria de Passo Fundo.

Autor do projeto de redução do imposto do ICMS  sobre os produtos da cesta básica, e da redução do IPI dos produtos industrializados, proposta que apresentou durante a SEMAGEO no centro de eventos da UPF, com auditório lotado no ano de 2003, e implantado pelo Governo Federal no Programa Fome Zero no ano de 2004.

Em 2008, Implantou com recursos próprios a primeira Lan-House Comunitária, objetivando promover a inclusão digital, a capacitação e aperfeiçoamento das pessoas sob situação de vulnerabilidade econômica, atendendo as comunidades do Bairro Petrópolis, Loteamento Umbú,  Vila Entre-Rios, Vila Isabel, Vila Manoel Corralo e Vila São Luiz.

Em 2009, concluiu seu Artigo sobre a "A Transformação no Espaço Urbano da Pedreira Gaucha", cujo monitoramento ambiental da área no Bairro Petropolis iniciou no ano de 2001, consolidando-se como o primeiro e mais longo trabalho sobre os impactos da ação antrópica em um determinado local dentro do perimetro urbano de Passo Fundo.

Em 2009, participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Passo Fundo, (SINDIURB).  Cuja proposta apresentou para a categoria no ano 2000, no Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Passo Fundo, a proposta iniciada em 2000 formalizou-se em 2009, passando a possuir o reconhecimento Jurídico do Ministério do Trabalho, oficializando-se como Sindicato homologado na forma de Pessoa Jurídica em 2010.

Em 2010, concluiu seu Artigo sobre a "Valoração Ambiental no Espaço Urbano da Pedreira Gaucha", apresentando a importância do meio ambiente para agregar valor econômico aos imóveis, em sua área de abrangência, no Bairro Petrópolis, Cidade de Passo Fundo, RS.

Em 2011, consagrou-se como "Gestor Ambiental" pela Faculdade Portal de Passo Fundo, apresentando "O Projeto Planalto Vivo e a Recuperação da Mata Ciliar no Municipio de Passo Fundo", como o seu trabalho de conclusão de curso, destacando-se pelo conhecimento teorico intelectual e na sua pratica em Matas Ciliares, desde as suas funções, interações, e no trabalho de recuperação das áreas de preservação permanentes.
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 "As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes, podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas não haveria viagens, nem aventuras, nem novas descobertas."
VoltaireFrançois-Marie Arouet, poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador iluminista francês, 1694-1778

terça-feira, 5 de junho de 2012

Entrevista para a Revista Com Arte da Universidade de Passo Fundo

Boa tarde, Senhor Vitor!

Segue abaixo as perguntas para entrevista da Revista ComArte.

Qual o seu posicionamento a respeito do Novo Código Florestal?

Quais os pontos positivos e negativos das mudanças propostas?

13 razões para o veto total do PL 1876/99

1. Supressão do artigo primeiro do texto aprovado pelo Senado que estabelecia os princípios jurídicos de interpretação da lei que lhe garantia a essência ambiental no caso de controvérsias judiciais ou administrativas. Sem esse dispositivo, e considerando-se todos os demais problemas abaixo elencados neste texto, fica explícito que o propósito da lei é simplesmente consolidar atividades agropecuárias ilegais em áreas ambientalmente sensíveis, ou seja, uma lei de anistia florestal. Não há como sanar a supressão desses princípios pelo veto.

2. Utilização de conceito incerto e genérico de pousio e supressão do conceito de áreas abandonadas e subutilizadas. Ao definir pousio como período de não cultivo (em tese para descanso do solo) sem limite de tempo (Artigo 3, inciso XI), o projeto permitirá novos desmatamentos em áreas de preservação (encostas, nascentes, etc.) sob a alegação de que uma floresta em regeneração (por vezes há dez anos ou mais) é, na verdade, uma área agrícola “em descanso”. Associado ao fato de que o conceito de áreas abandonadas ou subutilizadas, previsto tanto na legislação hoje em vigor como no texto do Senado, foi deliberadamente suprimido, teremos um duro golpe na democratização do acesso a terras, pois áreas mal utilizadas, possuídas apenas para fins especulativos, serão do dia para a noite terras “produtivas em descanso”. Esta brecha enorme para novos desmatamentos não pode ser resolvida com veto.

3. Dispensa de proteção de 50 metros no entorno de veredas (Artigo 4, inciso XI). Isto significa a consolidação de ocupações ilegalmente feitas nessas áreas como também novos desmatamentos no entorno das veredas hoje protegidas. Pelo texto aprovado, embora as veredas continuem sendo consideradas área de preservação, elas estarão na prática desprotegidas, pois seu entorno imediato estará sujeito a desmatamento, assoreamento e possivelmente a contaminação com agroquímicos. Sendo as veredas uma das principais fontes de água do Cerrado, o prejuízo é enorme, e não é sanável pelo veto presidencial.

4. Desproteção às áreas úmidas brasileiras. Com a mudança na forma de cálculo das áreas de preservação ao longo dos rios (Artigo 4), o projeto deixa desprotegidos, segundo cálculos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), 400 mil quilômetros quadrados de várzeas e igapós. Isto permitirá que esses ecossistemas riquíssimos possam ser ocupados por atividades agropecuárias intensivas, afetando não só a biodiversidade como a sobrevivência de centenas de milhares de famílias que delas fazem uso sustentável.

5. Aumento das possibilidades legais de novos desmatamentos sem APP. O novo texto (Artigo 4, §6º) autoriza novos desmatamentos indiscriminadamente em APP para implantação de projetos de aquicultura em propriedades com até 15 mólulos fiscais (na Amazônia, propriedades com até 1500 hectares; na Mata Atlântica, propriedades com mais de mil hectares) e altera a definição das áreas de topo de morro, reduzindo significativamente a sua área de aplicação (Artigo 4, inciso IX). Em nenhum dos dois casos o veto pode reverter o estrago que a nova Lei vai causar, ampliando as áreas de desmatamento em áreas sensíveis.

6. Ampliação de forma ampla e indiscriminada do desmatamento e ocupação nos manguezais ao separar os apicuns e salgados do conceito de manguezal e ao delegar o poder de ampliar e legalizar ocupações nesses espaços aos Zoneamentos Estaduais, sem qualquer restrição objetiva (Artigo 12, §§ 5º e 6º). Os Estados terão amplos poderes para legalizar e liberar novas ocupações nessas áreas. Resultado: enorme risco de significativa perda de área de manguezais, que são cruciais para a conservação da biodiversidade e produção marinha na zona costeira. Não tem com resgatar pelo veto as condições objetivas para ocupação parcial desses espaços, muito menos o conceito de manguezal que inclui apicuns e salgados.

7. Permite que a reserva legal na Amazônia seja diminuída mesmo para desmatamentos futuros, ao não estabelecer, no Artigo 14, um limite temporal para que o Zoneamento Ecológico Econômico autorize a redução de 80% para 50% do imóvel. A lei atual já traz essa deficiência, que incentiva que desmatamentos ilegais sejam feitos na expectativa de que zoneamentos futuros venham a legalizá-los, e o projeto não resolve o problema.

8. Dispensa de recomposição de APPs. O texto revisado pela Câmara ressuscita a Emenda 164 (aprovada na primeira votação na Câmara dos Deputados, contra a orientação do governo) que consolida todas as ocupações agropecuárias existentes às margens dos rios, algo que a ciência brasileira vem reiteradamente dizendo ser um equívoco gigantesco. Apesar de prever a obrigatoriedade de recomposição mínima de 15 metros para rios inferiores a dez metros de largura, fica em aberto a obrigatoriedade de recomposição de APPs de rios maiores, o que gera não só um possível paradoxo (só partes dos rios seriam protegidas), como abre uma lacuna jurídica imensa, a qual só poderá ser resolvida por via judicial, aumentando a tão indesejada insegurança jurídica. O fim da obrigação de recuperação do dano ambiental promovido pelo projeto condenará mais de 70% das bacias hidrográficas da Mata Atlântica, as quais já têm mais de 85% de sua vegetação nativa desmatada. Ademais, embora a alegação seja legalizar áreas que já estavam “em produção” antes de supostas mudanças nos limites legais, o projeto anistia todos os desmatamentos feitos até 2008, quando a última modificação legal foi em 1986. Mistura-se, portanto, os que agiram de acordo com a lei da época com os que deliberadamente desmataram áreas protegidas apostando na impunidade (que o projeto visa a garantir). Cria-se, assim, uma situação anti-isonômica, tanto por não fazer qualquer distinção entre pequenos e grandes proprietários em situação irregular, como por beneficiar aqueles que desmataram ilegalmente em detrimento dos proprietários que o fizeram de forma legal ou mantiveram suas APPs conservadas. É flagrante, portanto, a falta de razoabilidade e proporcionalidade da norma contida no Artigo 62, e um retrocesso monumental na proteção de nossas fontes de água.

9. Consolidação de pecuária improdutiva em encostas, bordas de chapadas, topos de morros e áreas em altitude acima de 1800 metros (Artigo 64), o que representa um grave problema ambiental, principalmente na Região Sudeste do país, pela instabilidade das áreas (áreas de risco), inadequação e improdutividade dessas atividades nesses espaços. No entanto, o veto pontual a esse dispositivo inviabilizará atividades menos impactantes com espécies arbóreas perenes (café, maçã, dentre outras) em pequenas propriedades rurais, hipóteses em que houve algum consenso no debate no Senado. O veto parcial resolve o problema ambiental das encostas, no entanto não resolve o problema dos pequenos produtores.

10. Ausência de mecanismos que induzam a regularização ambiental e privilegiem o produtor que preserva em relação ao que degrada os recursos naturais. O projeto revisado pela Câmara suprimiu o Artigo 78 do Senado, que vedava o acesso a crédito rural aos proprietários de imóveis rurais não inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) após cinco anos da publicação da Lei. Retirou também a regra que vedava o direcionamento de subsídios econômicos a produtores que tenham efetuado desmatamentos ilegais posteriores a julho de 2008. Com isso, não só não haverá instrumentos que induzam a adesão aos Programas de Regularização Ambiental, como fica institucionalizado o incentivo perverso, que premia quem descumpre deliberadamente a lei. Propriedades com novos desmatamentos ilegais poderão aderir ao CAR e demandar incentivos para recomposição futura. Somando-se ao fato de que foi retirada a obrigatoriedade de publicidade dos dados do CAR, este perde muito de seu sentido. Um dos únicos aspectos positivos de todo projeto foi mutilado. Esta lacuna não é sanável pelo veto. A lei perde um dos poucos ganhos potenciais para a governança ambiental.

11. Permite que imóveis de até quatro módulos fiscais (MF) não precisem recuperar sua reserva legal (Artigo 68), abrindo brechas para uma isenção quase generalizada. Embora os defensores do projeto argumentem que este dispositivo é para permitir a sobrevivência de pequenos agricultores, que não poderiam abrir mão de áreas produtivas para manter a reserva, o texto não traz essa flexibilização apenas para os agricultores familiares, como seria lógico e foi defendido ao longo do processo legislativo por organizações socioambientalistas e camponesas. Com isso, permite que mesmo proprietários que tenham vários imóveis menores que quatro MF – e, portanto, tenham terra mais que suficiente para sua sobrevivência – possam se isentar da recuperação da reserva legal. Ademais, abre brechas para que imóveis maiores do que esse tamanho, mas com matrículas desmembradas, se beneficiem dessa isenção. Essa isenção fará com que mais de 90% dos imóveis do país sejam dispensados de recuperar suas reservas legais e jogaria uma pá de cal no objetivo de recuperação da Mata Atlântica, pois, segundo dados do Ipea, 67% do passivo de reserva legal está em áreas com até quatro módulos.

12. Cria abertura para discussões judiciais infindáveis sobre a necessidade de recuperação da reserva legal (Artigo 69). A pretexto de deixar claro que aqueles que respeitaram a área de reserva legal de acordo com as regras vigentes à época estão regulares, ou seja, não precisam recuperar áreas caso ela tenha sido aumentada posteriormente (como ocorreu em áreas de floresta na Amazônia, em 1996), o projeto diz simplesmente que não será necessário nenhuma recuperação, e permite que a comprovação da legalidade da ocupação seja com “descrição de fatos históricos de ocupação da região, registros de comercialização, dados agropecuários da atividade”. Ou seja, com simples declarações, o proprietário poderá se ver livre da reserva legal, sem ter que comprovar com autorizações emitidas ou imagens de satélite que a área efetivamente havia sido legalmente desmatada.
13. Desmonte do sistema de controle da exploração de florestas nativas e transporte de madeira no país. O texto do PL aprovado permite manejo da reserva legal para exploração florestal sem aprovação de plano de manejo (que equivale ao licenciamento obrigatório para áreas que não estão em reserva legal), desmonta o sistema de controle de origem de produtos florestais (DOF – Documento de Origem Florestal), ao permitir que vários sistemas coexistam sem integração. A Câmara rejeitou o Parágrafo 5º do Artigo 36 do Senado, o que significa a dispensa de obrigação de integração dos sistemas estaduais com o sistema federal (DOF). Como a competência por autorização para exploração florestal é dos Estados (no caso de propriedades privadas rurais e unidades de conservação estaduais), o governo federal perde completamente a governança sobre o tráfico de madeira extraída ilegalmente (inclusive dentro de unidades de conservação federais e terras indígenas) e de outros produtos florestais no país. Esta lacuna não é sanável pelo veto presidencial.

Há ainda outros pontos problemáticos no texto aprovado confirmado pela Câmara, cujo veto é fundamental e que demonstram a inconsistência do texto legal, que, se não for vetado por completo, resultará numa colcha de retalhos.

A todos estes pontos se somam os vícios de origem insanáveis deste PL como é o caso da definição injustificável da data de 22 de julho de 2008 como marco zero para consolidação e anistia de todas as irregularidades cometidas contra o Código Florestal em vigor desde 1965. Mesmo que fosse levado em conta a última alteração em regras de proteção do Código Florestal, esta data não poderia ser posterior a 2001, isto sendo muito generoso, pois a última alteração em regras de APP foi realizada em 1989.

Por essas razões não vemos alternativa sensata à presidenta da República se não o veto integral ao PL 1876/99.

Qual será o impacto que a nossa região sofrerá com as mudanças do código?

Nós da Fabiane Imóveis Gestora do Projeto Planalto Vivo, estamos a 27 anos trabalhando para recuperar a vegetação ciliar nas áreas de preservação permanente em Passo Fundo, tais alterações comprometerão todos estes anos de trabalho de recuperação ambiental.

As conseqüências desta alteração no Código Florestal são gravíssimas para a nossa região, nossa cidade possui pouco mais de 2% de área rural, reitero aqui o que venho afirmando em palestras e seminários na Universidade de Passo Fundo e em outras instituições de ensino superior, desde o ano de 2002, Passo Fundo tornar-se-á a primeira conurbação no interior do estado, precisaremos de muita agua para as diversas atividades econômicas e para a manutenção da vida no dia a dia.

Para manter a complexa inter-relação dos ciclos biogeoquímicos essenciais para a qualidade de vida, precisamos garantir pelo menos a sobrevivência de uma mata ou vegetação ciliar com o objetivo principal de garantir o abastecimento de agua, e a saúde sanitária da população, tentando manter um equilíbrio micro climático, sem esquecer da recarga dos aqüíferos através do ciclo da agua (chuva, infiltração, evapotranspiração, condensação, etc..).

O impacto negativo na nossa cidade é muito forte, e na região, terá um efeito cascata, prejudicando trinta municípios que estão inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo, e quarenta e sete municípios que estão inseridos na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. As atividades econômicas, o abastecimento de agua, o microclima de cada município fica comprometido, prejudicando a qualidade de vida e a saúde de milhões de pessoas.  Veja o Esquema gráfico das Bacias Hidrográficas.
Muito obrigada pela atenção,
Caroline Domingos da Silva
(54) 96390649